06 dez, 2024 - 10:50 • Maria João Costa
“É a primeira incursão pela música clássica” explica o maestro Luís Cardoso à Renascença sobre o programa que preparou para este Natal. O Coro Amigos do Conservatório Nacional que dirige tem marcados quatro espetáculos de 7 a 15 de dezembro.
“Um Natal Austríaco em Lisboa” é o mote para o conjunto de concertos. São todos de entrada gratuita e terão como reportório composições de Mozart e Haydn. O maestro Luís Cardoso explica porque escolheram estas peças para os concertos.
“De Haydn vamos apresentar a ‘Missa Brevis Sancti Joannis de Deo’, dedicada a São João, o santo português, e feita por encomenda de uma congregação religiosa que segue o caminho espiritual traçado por esse santo”.
O maestro faz questão de esclarecer que chama-se Missa Brevis, “não porque seja especialmente pequena, embora não seja longa, mas porque recorre a meios relativamente modestos para acompanhar o coro”
É uma obra “para coro a quatro vozes e para um pequeno ensamble, constituído apenas por violinos e instrumentos graves, para além do órgão, violoncelo e contrabaixo”.
Quando à segunda obra que interpretarão, “Vesperae Solennes de Confessore” de Mozart, “é a última obra que Mozart compõe para a Catedral de Salzburgo”, indica o maestro.
“É uma obra também para coro e orquestra, com quatro solistas, e é uma obra com maior envergadura, com seis andamentos, com cerca de meia hora de duração”, explica Luís Cardoso que acrescenta tratar-se de “música muito festiva e efusiva, e que, por essa razão, apropriada para apresentar como concerto de Natal”.
Os concertos decorrem este fim-de-semana, sábado, dia 7, às 17h00, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Largo do Rato, em Lisboa; domingo, dia 8, no refeitório do Mosteiro dos Jerónimos, às 21h30. “É uma oportunidade para visitar os Jerónimos à noite”, sublinha o maestro.
No fim-de-semana seguinte, no sábado, dia 14, o concerto será na Igreja do Santo Contestável, em Lisboa, às 21h30; e no domingo, dia 15, às 17h00 na Basílica da Estrela.